segunda-feira, 26 de outubro de 2009



Vampiros...


A definição comum nos dicionários, serve como referência para a investigação: vampiro é um cadáver reavivado que levanta do túmulo para sugar o sangue dos vivos e assim reter a aparência da vida. Essa descrição certamente se adapta a Drácula, o vampiro mais famoso, mas é apenas um ponto de partida e rapidamente se prova inadequada quando nos aproximamos do reinado do folclore vampírico. De modo algum todos os vampiros se encaixam nessa descrição.

Por exemplo, embora o assunto quase sempre leve à discussão sobre a morte, nem todos os vampiros são

corpos ressuscitados. Inúmeros deles são espíritos demoníacos desencarnados. Nessa ordem de idéias estão os numerosos vampiros e demônios vampíricos da mitologia indígena e os lamiai da Grécia. Os vampiros também podem aparecer como o espírito desencarnado de um morto que retém uma existência substancial; como no relato de muitos fantasmas, esses vampiros podem ser confundidos com um cadáver totalmente encarnado. Da mesma forma, no contexto literário secular moderno, os vampiros às vezes emergem como uma espécie diferente de vida inteligente (possivelmente do espaço sideral ou produto de mutação genética) ou ainda como seres humanos normais que têm um hábito em comum (como beber sangue) ou um poder extraordinário (com a possibilidade de "drenar" as pessoas emocionalmente). Os animais vampiros, do tradicional morcego aos deliciosos personagens infantis como Bunnicula e Conde Duckula, não estão de forma alguma ausentes da literatura. Portanto, os vampiros existem em numerosas formas.

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